Pois é, Lula nos prometeu uma Chuva de Picanha mas depois dessa conversinha em que ele disse que Maduro na Venezuela e Diaz-Canal em Cuba vão pagar a dívida de R$ 5 bilhões contraída junto ao BNDES porque agora somos todos parças, tamo junto e tal, não sei não. Vou tentar esta tática com meu truta Cidinho Cambalhota que pegou emprestado o meu single de Surfista Calhorda dos Replicantes em vinyl prensado no Uruguai em 1998 e não retorna mais as minhas ligações, mas a esperança é escassa.
Sinceramente acho que essa previsão do tempo está mais para garoa de mojito em Havana e pancadas de arepas em Caracas.
Isso sem falar desse financiamento do gasoduto sugestivamente chamado de Vaca Muerta na Argentina (pergunta: tem algum brejo perto desse gasoduto? Acho melhor ver isso antes de emprestar o dinheiro. Fica o alerta.)
Mas numa demonstração de união para combater a polarização política e num supremo esforço para tentar achar alguma ideia do governo anterior que não tenha sido horrível, ou melhor, achar alguma ideia do governo anterior, aqui vai uma sugestão para reaver o dinheiro do empréstimo caso o apelo à broderagem, à parcidade Cubense-Venezuelina não surta os resultados esperados, crédito seja dado ao ex-ministro Paulo Guedes, o Beiçola da Grande Família Bolsonariana.
O nosso Caco Antibes da Alta Finança sugeriu vender as praias do Brasil for 1 trilhão de dólares. Então… Mas não precisa vender tudo. Nem entregar. Continuam comigo? Vamos lá.
Numa demonstração de solidariedade Latino-Americana, perdoamos a dívida do BNDES de Cuba e Venezuela. Mais tarde, uns dois meses depois de baixada a poeira, para estreitar os laços de amizade, vendemos Ipanema, de novo para Cuba e Venezuela, por um precinho camarada: 5 bilhões de reais.
Damos o Arpoador de gorjeta para “sweeten the deal” como dizem os gringos. Até prometemos tirar os surfistas de lá antes de entregar. Surfista e Socialismo é complicado, basta imaginar o Pedro Scooby numa reunião do Comitê Central. Como, tirar os arrastões? Milagre também é demais né, aí os caras vão desconfiar. Tudo bem que trata-se de gente tão crédula quanto os devotos da Igreja Universal de São Malafaia, um pessoal que acredita em Materialismo Dialético, que a Luta de Classes resolve todos os problemas e tal mas não vamos exagerar. Então, vendemos Ipanema, passamos a escritura, os caras pagam, 5 bilhões de reais. Caiu o cheque na conta, saca-se tudo na boca do caixa e daí vem um juiz de primeira instância e embarga a venda.
Isso vai ficar uns 50 anos tramitando na Justiça.
De nada, viu?
Por que é que eu não mando em nada? Eu resolvo os problemas.

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