A letra “i” entrou ontem com recurso no STF (Supremo Tribunal Fluido) para questionar a escolha da vogal “e” como a vogal do gênero neutro. De acordo com seus advogados, “A vogal ‘e’ foi escolhida na calada da noite, ao arrepio das práticas democráticas sabe-se lá por quem e agora estão querendo nos enfiá-la goela abaixo, quer dizer, cavidade oral abaixo que é onde se formam as vogais.”
O outro argumento em favor do “i” é o seu uso já estabelecido na língua, uma vez que Mussum já falava “todis”, “amiguis” e “sovaquis” nos anos 70. “Só porque as Valquírias de Rogéria decidiram que é o ‘e’, todo mundo tem que aceitar calado como se fosse resultado de eleição em cooperativa de van? Ah, não, poupe-me.” disse o “i”.
Sabendo disso, os partidários da vogal “u” prometeram ir à luta. “Quando u rapper Xis lançou ‘Us Mano e as Mina’ ele fez u serviçu pelu metade, devia ter sido ‘Us Manu e us Minu’; nós sofremos discriminação porque quem usa u ‘u’ fica parecendo que tem u Pré-primáriu incompletu; mas achamos que temos tantu direitu quantu us outrus vogaus.” Dito isso, os apoiadores do “u” passaram a montar acampamentos por todo o país em frente às casas de professores de Português alegando fraude na escolha e pedindo a recontagem dos votos.
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