Mas tem explicação. Nos anos anteriores tratava-se da contratação de moradores de rua para montar as estruturas do festival por até 12 horas por dia por uma mixaria. "Pô mano, cê já viu a energia desses nóia? 12 horas é nada para eles. E se a gente pagar mais, já sabe o que eles vão fazer com o dinheiro, né?" disse o capataz, opa, coordenador de RH Leopoldo Segundo da Silva à coluna.
E quanto a este ano, a turma bacana que não bebe vinho gaúcho decidiu ir assim mesmo ao festival "porque os escravos trabalharam tão duro, seria até um desrespeito ao trabalho deles não ir, não é?" disse Sativa Borborema, ativista online pelos direitos dos pandas transexuais veganos.
Então tá.
Perguntado a respeito, Perry Farrell, o Lobão de Venice Beach e criador do festival, disse: "Pois é, né?"
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